segunda-feira, 24 de maio de 2010
Sábado estava sentada no sofá lendo jornal. Fico meio concentrada, meio 'prestando' atenção nas outras coisas. Nem lembro o que estava lendo, de repente comecei a escutar: "Um, dois, três, quatro..." Abaixei o jornal e olhei pela janela. Dali dá pra ver o play do prédio em frente. E, naquele momento, não senti mais nada, apenas vi um menino contando, virado para a parede. Entre um número e outro, ele olhava para trás, como se tentasse ver o esconderijo dos outros. Eu fiquei - acho que uns dez minutos - olhando. Nem me dei conta de que perdera totalmente o foco do que eu estava fazendo. Simplesmente não vi o menino brincando, me vi brincando, vi como minha infância tinha sido magnifíca; e que eu não ficara trancada em casa, jogando video game. Eu fui criança, assim como aquelas que estavam brincando, sábado de manhã; enquanto poderiam estar - cada uma em sua casa - desfrutando da nossa tecnologia. Foi feliz vê-las brincando, como se pique-esconde fosse ainda a maior 'moda'. Video game, celular, computador podem até ser educativos, modernos e encantadores. Mas será que eles substituem o bom e velho play - pique-esconde; pique-pega; pique-alto;pique-sei-lá-mais-o-que - com os amigos? Para mim, bastou aquelas poucas crianças lembrarem que é mais alegre, mais feliz, mais 'criança' ficar com os amigos. Ah, e quem nunca roubou no pique-esconde?
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aaai adorei! realmente, o que passou faz falta... ah e eu nunca roubei no pique-esconde! hahahaha mentira, agora eu já nem sei mais.. hahaha
ResponderExcluirbeeijos
NOSSA, eu sou muuuito feliz que eu brinquei de piqu-sei-lá-mais-o-que-inventaram! Cara, muuuuito mais alegre do que ficar na frente um video game, comendo besteiras e engoradando pacas :D hahahahahaha
ResponderExcluirMas eu (quase) nunca roubava no pique-esconde - e como seria em SC: esconde-esconde.
Beijos